10. Foi o maior predador que já existiu
[caption id="attachment_2098" align="aligncenter" width="640"]
Chegando então a medir 18 metros de comprimento e um peso estimado em torno de mais de 60 toneladas. O megalodonte é sem margem de dúvida o maior predador que já habitou o nosso planeta.
Para se ter uma ideia do tamanho desse tubarão gigante, os maiores tubarões atuais existentes, os tubarões brancos podem atingir cerca de 7 metros e podem pesar entre 3 a meia tonelada. Mas já o megalodonte era quase 3 vezes maior e 20 vezes mais pesado do que o tubarão branco.
9. Seus dentes chegam a medir até 17,7 centímetros
A maioria dos dentes do megalodonte encontrados medem em torno de 10 a 12 centímetros. Mas foram encontrados no Peru, perto de Ocucaje, alguns dentes fósseis que medem cerca de 17,7 centímetros.
Compare agora esses dentes com as do tubarão branco, em que os seus dentes chegam a medir cerca de 7,62 centímetros. Segundo dados da reconstrução das mandíbulas do megalodonte, mostram que elas podem ter sido de 2 metros de diâmetro.
8. Os tubarões brancos não descendem do megalodonte
Ao contrário de que muitos acreditam que este tubarão pré-histórico tenha evoluído para o mais temível predador dos mares, o tubarão branco. A verdade é que segundo um estudo feito comparando dentes sugere que o tubarão branco não descende do megalodonte.
O estudo mostrou que os tubarões brancos e makos possuem uma estrutura dentária e radicular muito semelhante. E enquanto que o tubarão branco e megalodonte, não compartilham nenhuma dessas características.
Com esse estudo apoia ainda mais a teoria de que o tubarão branco é descendente do grupo mako pré-histórico.
7.Devorava baleias
[caption id="attachment_2099" align="aligncenter" width="620"]
Este tubarão gigante, devido ao seu tamanho exigia grandes quantidades de alimentos. Estima-se que um megalodonte adulto podia consumir mais de uma tonelada de alimentos por dia para sobreviver.
Há evidencias em fósseis que sugerem que este predador gigante atacava baleias e outros grandes mamíferos marinhos, como vacas marinhas, leões marinhos, golfinhos, lulas e até tartarugas gigantes.
Há vários ossos de baleias fósseis que foram encontrados com sinais claros de grandes marcas de mordidas feitas por dentes correspondentes ás do megalodonte. Ainda foram encontrados em escavações dentes de megalodonte ao lado dos restos mastigados de baleias.
6. Sua extinção está ligada a falta de comida
Durante muito tempo pensou-se que as mudanças climáticas foi a principal causa da extinção dos megalodontes. Com as temperaturas globais caindo na última era glacial que começou há 2,5 milhões de anos. Aproximadamente na mesma época que acredita-se que o tubarão megalodonte foi extinto.
O que levou cientistas a teoria de que ele não podia lidar bem com a diminuição das temperaturas dos oceanos, fazendo então com que sua população fosse restringida aos trópicos até sua morte final.
Mas um estudo feito, descobriu-se que o megalodonte parece ter prosperado consistentemente até um pico de abundância. Durante o período mioceno médio e final de 10 a 5 milhões de anos atrás, após o qual começou a declinar até extinção.
No mioceno, o desaparecimento de muitas espécies de baleias de pequeno e médio porte e surgimento de alguma competição poderosa: as orcas. Sendo muito dependente de baleias relativamente lentas para alimentação e a extinção de muitos outros mamíferos marinhos na última era glacial contribuiu então para sua extinção.
5. Tinha a mordida mais poderosa do que qualquer criatura que já existiu
Uma equipe de pesquisadores da Austrália e dos EUA usou em 2008 simulações de computador para calcular o poder da mordida do megalodonte. Os resultados dessas simulações foram assustadoras.
Um tubarão branco adulto quando fecha as mandíbulas possui 1,8 toneladas de força. Enquanto que o megalodonte esmagou o crânio de sua presa com uma força de 10,8 e 18,2 toneladas – o suficiente para esmagar o crânio de uma baleia pré-histórica como se fosse uma uva. Superando ainda de longe a força da mordida gerada pelo Tiranossauro rex.
4. Possuía cerca de 276 dentes em 5 linhas
[caption id="attachment_2100" align="aligncenter" width="650"]
Não muito diferente dos tubarões atuais, os megalodontes descartavam seus dentes com frequência quando ficavam desgastados. Sugere-se que tinham 5 fileiras de dentes, que funcionavam como uma correia transportadora, com a finalidade de substituir os dentes perdidos rapidamente, num período em torno de 24 a 48 horas.
Até nos tubarões atuais a taxa da perda de dentes ainda não foi compreendida, é provável que este tubarão pré-histórico tenha tido milhares de dentes durante sua vida. A grande maioria dos dentes fósseis que são coletados mostram um desgaste significativo na ponta.
3. Gostava de morder as barbatanas de suas presas
Segundo uma simulação de computador o megalodonte possuía um estilo de caça muito diferente dos tubarões brancos atuais. Enquanto que os tubarões brancos atacam suas presas na parte mole dos tecidos, os dentes do megalodonte vai direto para a cartilagem dura.
Há ainda algumas evidências que indicam que eles atacam primeiro as barbatanas de suas vítimas antes de avançar para a matança final
2. Os seus dentes fósseis são relativamente comuns
Por mais surpreendente que pareça, os dentes fósseis do megalodonte são relativamente comuns em muitos lugares do mundo. Como já vimos como qualquer tubarão da atualidade, o maior tubarão do mundo perde seus dentes a medida que cresciam.
Os seus dentes eram muito sólidos e fossilizam com bastante facilidade. Apesar dos dentes de megalodonte serem comuns, os espécimes grandes ou bem preservados podem ser muito raros e podem custar muito dinheiro aos colecionadores.
1. Megalodonte teve uma distribuição mundial
[caption id="attachment_2101" align="aligncenter" width="620"]
Alguns tubarões e répteis marinhos das eras mesozoicas e cenozoicas limitavam os litorais ou rios interiores e lagos de certos continentes. Ao contraio desses animais os megalodontes usufruíam de uma distribuição por todo o globo, aterrorizando as baleias em oceanos de águas quentes de todo o mundo.
Dominando todo o oceano, o único lugar que não se aventuravam era o litoral, pois devido ao seu tamanho podiam encalhar com muita facilidade.